quinta-feira, 26 de março de 2009
MUSHA SHUGYO
20:49 |
Postado por
Warriors Magazine
O Musha Shugyo possui um grande significado a partir do ponto de vista psicológico; significado que vamos decifrar uma vez que apontarmos a visão aos mais importantes Musha Shugyo que são apresentados na história do Ninpo. Deste modo nos valorizemos desta perspectiva para contemplar um praticante Musha Shugyo contemporâneo, o que corresponde à Toshitsugu Takamatsu, o 33º Grande mestre de Ninpo Togakure-Ryu.
Uma conseqüência interessante é observar que os próprios fundamentos do ninjutsu provem do Musha Shugyo Daisuke Nishina de Togakure. Daisuke foi originalmente treinado conforme os preceitos da tradição do ascetismo guerreiro do Monte Togakure que, concede uma atenção especial ao desenvolvimento da força, a qual permite alcançar uma harmonia com os elementos naturais, assim com a capacidade de canalizá-los. Com tudo, os praticantes de Shugenja Togakure não eram politicamente populares e em 1181 as tropas de Heike empreenderam em oposição.
Ainda que Daisuke tenha lutado pela forma de vida na qual havia encontrado em grande significado, depois de três anos as tropas de Heike alcançaram seu objetivo. Daisuke foi obrigado a fugir, e abandonou Nagano (seu lugar de nascimento) para a remota região de Iga. Apesar de escapar com vida, perdeu tudo, inclusive seu status de samurai. No Japão feudal, onde os estatus e a família eram de principal importância, isto equivaleria a perder a própria identidade. Em outras palavras, o Musha Shugyo de Daisuke, implicou-se em rebaixar-se da elite da sociedade a uma posição de vagabundo.
Contudo, foi nas regiões montanhosas de Iga, onde Daisuke conheceu o guerreiro-sacerdote Kain Doshi, quem havia saído da China para ir ao Japão. Kain Doshi, era um sacerdote místico, um sábio taoísta que propunha um sistema de "consciência integrada mente - corpo", que se fundamenta numa compreensão pessoal do universo. Foi aí, onde Daisuke aprendeu os aspectos externos e internos da realidade, aspectos que complementariam o conhecimento que havia obtido na raiz de suas práticas de Yamabushi Shugendo no monte Togakure.
Foi nesse lugar, nos remotos bosques de Iga, que Daisuke adotou o nome de Togakure, com o qual simboliza tanto suas origens como Yamabushi como seu renascimento em um novo plano de consciência, o mesmo que o havia ensinado Kain Doshi. E foi precisamente o acoplamento destas duas tradições que marcou o início do Ninjutsu Togakure-Ryu.
Através desta imagem de Daisuke, alcançamos uma importante visão da natureza do método ninja, já que é o fundador de uma instituíção cultural que lhe imprime o caráter e a orientação, os quais a distinguem. è precisamente o Musha Shugyo de Daisuke que proporciona a chave para entender esta influência.
Deste ponto de vista psicológico, o Musha Shugyo simboliza um passo crucial, sempre espantoso, que se da no desenvolvimento da personalidade; possivelmente é um dos passos mais importantes que um indivíduo pode dar em sua vida. Muitas vezes é considerado como "o ciclo do herói", preceito tomado nos estudos realizados em mitologia, este passo se distingue por série de fases claramente estabelecidas. Conforme prossigamos no estudo do ciclo do herói, e concentrando-nos em seu fundo psicológico, observaremos que os eventos do Musha Shugyo de Daisuke seguem com exatidão cada uma de suas fases.
O ciclo do herói põe em manifesto esse movimento na personalidade, quando um indivíduo penetra nas regiões desconhecidas de sua psique e empenha em explora-la, geralmente em busca de uma resposta, ou de um maior conhecimento. Recordamos que esta região inclui aspectos dos quais não queremos inteirar-nos (posto que geralmente nos causam temor), assim como partes poderosas de nós mesmos, que antes nunca havíamos conhecido, não é difícil imaginarmos que se trata de uma viagem interior identificada como perigosa. Nos mitos e lendas este movimento se simboliza pelo personagem principal ao tomar a decisão, ou ao concluir a toma-la, de abandonar seu lar e empreender-se numa grande viagem para uma terra distante.
Esta viagem sempre implica renunciar a tudo quanto é conhecido e adentrar-se no âmbito do desconhecido. E é no limite situado entre ambas regiões que desperta uma ação transcendente. O personagem principal, é aniquilado, derrotado ou ferido seriamente por um poderoso adversário, animal ou espírito, conhecido como o "guardião do umbral". quase sempre o herói cai inconsciente. E em muitas histórias este parece que é o fim e que o argumento é terrivelmente trágico.
No que se expressa a um nível psicológico que é o indivíduo que está abandonando as regiões da psique, o "ego" (essa parte de nós que se encontra consciente e plena de luz) e está por chegar ao limite que limita com o "inconsciente" (essa parte plena de mistério e obscuridade). No que sucede neste ponto é que o ego é "consumido" pelas forças vastamente mais poderosas do inconsciente. Assim de importantes e poderosos como sentimos ser, não somos nada em comparação com a força e o potencial do inconsciente que habita em nosso interior.
Antes de passar a seguinte fase, nos ocuparemos de examinar o paralelismo que existe entre a vida de Daisuke e o anterior. Daisuke habitava em lugar que lhe era sumamente familiar, próximo ao Monte Togakure. Este local constituía sua "região do conhecido". Todavia, foi derrotado e obrigado a sair de sua casa. Como podemos ver, Daisuke foi forçado a abandonar a comodidade que lhe oferecia a "luz" e a iniciar uma viagem a distintas partes do Japão (assim como distintas partes de sí mesmo) onde nunca havia estado antes. O que se sabia até este momento já não lhe ia servir. Teria que aprender uma nova forma de relacionar-se com ele e com os demais. Tendo perdido sua "identidade" de samurai, também teria que reconstruir partindo por pouco no sentido de valor próprio e de fortaleza pessoal.
Tanto nas lendas como nos mitos, é no ponto do estado inconsciente e da derrota que se desperta a intervenção de um ente sobrenatural. Entre os personagens que se utilizam para expressar isto figuram animais, espíritos ou um "Velho Sábio". Qualquer que seja o tipo de intervenção, o novo personagem auxilia ao herói em sua viagem até as terras distantes, ou através do mar.
Conforme a interpretação psicológica, neste momento o indivíduo começa uma relação com uma parte mais profunda de sí mesmo. Este sí "total" se simboliza de uma forma sobrenatural, dado que experimenta subjetivamente como algo "mais distante do reino humano". O que sucede é que o ego geralmente representado por um personagem "jovem" (em vista de que não é mais uma pequena parte de toda a pressão, mas se considera o todo) está encontrando-se com o inconsciente (usualmente representado por um ente "velho"). E com esta conexão se obtém uma integração das regiões consciente e inconsciente da psique, uma totalidade autêntica.
Derrotado e despojado de seu lugar que lhe correspondia na sociedade feudal japonesa, Daisuke se dedicou a perambular pelas remotas regiões de Iga. Além disso as derrotas que lhe infligiram ao Monte Togakure, indubitavelmente experimentou também o temor que o descobrissem ou continuassem perseguindo-o, assim como as penúrias de uma alimentação sumamente limitada e de viver fora de sua terra e, por último, as terríveis dúvidas e o tormento interior que estão acostumados a experimentar aqueles que s e encontram vivendo sob situações de enorme tensão.
Contudo, em meio de sua derrota se relaciona com um homem que representa uma nova forma de ver o mundo. Kain Doshi era, em muitos sentidos, essa "força natural" que acudiu em auxílio do derrotado ego. Constitui a imagem modelada do "Velho Sábio". E foi ele quem proporcionou a Daisuke algo mais precioso e mais poderoso, do que jamais pudera obter no caso de ter permanecido em Nagano vivendo a vida de um samurai. E nós sabemos o tipo de poder foi que recebeu, suposto que as famílias ninja e o sistema de ninjutsu tenham sobrevivido durante 900 anos através dos altos e baixos da variada história japonesa.
O conhecimento recém adquirido por Daisuke equivale a aquele que se obtem ao final da viagem realizado pelo herói: "o tesouro difícil de obter". Em algumas ocasiões simbolizadas pelo representando algo de enorme valor, algo que possa completar e enriquecer a vida daquele que busca. Então o herói pode regressar a terra do conhecido, e seu "tesouro" lhe confere o privilégio de ser uma pessoa provida do conhecimento e do poder do mais além.
O Musha Shugyo de Daisuke tem sido imitado por muitos ninjas. Em vista da limitada informação que temos dos ninja, somente podemos referir duas viagens com certo detalhe. A primeira delas foi o empreendido por Toshitsugu Takamatsu, o 33º Grande Mestre de ninjutsu Togakure-ryu, Takakage Matsutaro Ishitani, o 26º Grande Mestre do Ninpo Happo Hiken Kukishinden-Ryu (a arte das armas secretas), Toshitsugu Takamatsu viajou pela China, estudando com os melhores mestres de boxes. Foi nesse tempo que ganhou o apelido de "Tigre Mongol". Regressou ao Japão e viveu durante alguns anos nas montanhas. Em 1919 voltou a casa e se dedicou a estudar os ensinamentos da seita budista tântrica de mikkyo. Posteriormente se ordenou como sacerdote mikkyo do Tendai-Shu.
Novamente temos a vigem do conhecido ao desconhecido, assim como o desenvolver da força espiritual. É um fato quase seguro que apesar de ser um Grande Mestre de Ninpo Togakure-Ryu, antes de chegar a dominar os novos sistemas de combate, teve que padecer derrotas a mãos dos mestres chineses de boxe (derrotas que provavelmente foram muito mais difíceis de serem aceitas para um Grande Mestre do que para um novato), daí que estas foram psicologicamente mais intensas. Evidentemente que também experimentou um tipo totalmente distinto de derrotas durante os anos que passou recolhido nas montanhas. E assim após destas derrotas, percebemos finalmente o desenvolver da fortaleza pessoal, obtido das regiões desconhecidas da mente: a essência tântrica do mikkyo.
Uma conseqüência interessante é observar que os próprios fundamentos do ninjutsu provem do Musha Shugyo Daisuke Nishina de Togakure. Daisuke foi originalmente treinado conforme os preceitos da tradição do ascetismo guerreiro do Monte Togakure que, concede uma atenção especial ao desenvolvimento da força, a qual permite alcançar uma harmonia com os elementos naturais, assim com a capacidade de canalizá-los. Com tudo, os praticantes de Shugenja Togakure não eram politicamente populares e em 1181 as tropas de Heike empreenderam em oposição.
Ainda que Daisuke tenha lutado pela forma de vida na qual havia encontrado em grande significado, depois de três anos as tropas de Heike alcançaram seu objetivo. Daisuke foi obrigado a fugir, e abandonou Nagano (seu lugar de nascimento) para a remota região de Iga. Apesar de escapar com vida, perdeu tudo, inclusive seu status de samurai. No Japão feudal, onde os estatus e a família eram de principal importância, isto equivaleria a perder a própria identidade. Em outras palavras, o Musha Shugyo de Daisuke, implicou-se em rebaixar-se da elite da sociedade a uma posição de vagabundo.
Contudo, foi nas regiões montanhosas de Iga, onde Daisuke conheceu o guerreiro-sacerdote Kain Doshi, quem havia saído da China para ir ao Japão. Kain Doshi, era um sacerdote místico, um sábio taoísta que propunha um sistema de "consciência integrada mente - corpo", que se fundamenta numa compreensão pessoal do universo. Foi aí, onde Daisuke aprendeu os aspectos externos e internos da realidade, aspectos que complementariam o conhecimento que havia obtido na raiz de suas práticas de Yamabushi Shugendo no monte Togakure.
Foi nesse lugar, nos remotos bosques de Iga, que Daisuke adotou o nome de Togakure, com o qual simboliza tanto suas origens como Yamabushi como seu renascimento em um novo plano de consciência, o mesmo que o havia ensinado Kain Doshi. E foi precisamente o acoplamento destas duas tradições que marcou o início do Ninjutsu Togakure-Ryu.
Através desta imagem de Daisuke, alcançamos uma importante visão da natureza do método ninja, já que é o fundador de uma instituíção cultural que lhe imprime o caráter e a orientação, os quais a distinguem. è precisamente o Musha Shugyo de Daisuke que proporciona a chave para entender esta influência.
Deste ponto de vista psicológico, o Musha Shugyo simboliza um passo crucial, sempre espantoso, que se da no desenvolvimento da personalidade; possivelmente é um dos passos mais importantes que um indivíduo pode dar em sua vida. Muitas vezes é considerado como "o ciclo do herói", preceito tomado nos estudos realizados em mitologia, este passo se distingue por série de fases claramente estabelecidas. Conforme prossigamos no estudo do ciclo do herói, e concentrando-nos em seu fundo psicológico, observaremos que os eventos do Musha Shugyo de Daisuke seguem com exatidão cada uma de suas fases.
O ciclo do herói põe em manifesto esse movimento na personalidade, quando um indivíduo penetra nas regiões desconhecidas de sua psique e empenha em explora-la, geralmente em busca de uma resposta, ou de um maior conhecimento. Recordamos que esta região inclui aspectos dos quais não queremos inteirar-nos (posto que geralmente nos causam temor), assim como partes poderosas de nós mesmos, que antes nunca havíamos conhecido, não é difícil imaginarmos que se trata de uma viagem interior identificada como perigosa. Nos mitos e lendas este movimento se simboliza pelo personagem principal ao tomar a decisão, ou ao concluir a toma-la, de abandonar seu lar e empreender-se numa grande viagem para uma terra distante.
Esta viagem sempre implica renunciar a tudo quanto é conhecido e adentrar-se no âmbito do desconhecido. E é no limite situado entre ambas regiões que desperta uma ação transcendente. O personagem principal, é aniquilado, derrotado ou ferido seriamente por um poderoso adversário, animal ou espírito, conhecido como o "guardião do umbral". quase sempre o herói cai inconsciente. E em muitas histórias este parece que é o fim e que o argumento é terrivelmente trágico.
No que se expressa a um nível psicológico que é o indivíduo que está abandonando as regiões da psique, o "ego" (essa parte de nós que se encontra consciente e plena de luz) e está por chegar ao limite que limita com o "inconsciente" (essa parte plena de mistério e obscuridade). No que sucede neste ponto é que o ego é "consumido" pelas forças vastamente mais poderosas do inconsciente. Assim de importantes e poderosos como sentimos ser, não somos nada em comparação com a força e o potencial do inconsciente que habita em nosso interior.
Antes de passar a seguinte fase, nos ocuparemos de examinar o paralelismo que existe entre a vida de Daisuke e o anterior. Daisuke habitava em lugar que lhe era sumamente familiar, próximo ao Monte Togakure. Este local constituía sua "região do conhecido". Todavia, foi derrotado e obrigado a sair de sua casa. Como podemos ver, Daisuke foi forçado a abandonar a comodidade que lhe oferecia a "luz" e a iniciar uma viagem a distintas partes do Japão (assim como distintas partes de sí mesmo) onde nunca havia estado antes. O que se sabia até este momento já não lhe ia servir. Teria que aprender uma nova forma de relacionar-se com ele e com os demais. Tendo perdido sua "identidade" de samurai, também teria que reconstruir partindo por pouco no sentido de valor próprio e de fortaleza pessoal.
Tanto nas lendas como nos mitos, é no ponto do estado inconsciente e da derrota que se desperta a intervenção de um ente sobrenatural. Entre os personagens que se utilizam para expressar isto figuram animais, espíritos ou um "Velho Sábio". Qualquer que seja o tipo de intervenção, o novo personagem auxilia ao herói em sua viagem até as terras distantes, ou através do mar.
Conforme a interpretação psicológica, neste momento o indivíduo começa uma relação com uma parte mais profunda de sí mesmo. Este sí "total" se simboliza de uma forma sobrenatural, dado que experimenta subjetivamente como algo "mais distante do reino humano". O que sucede é que o ego geralmente representado por um personagem "jovem" (em vista de que não é mais uma pequena parte de toda a pressão, mas se considera o todo) está encontrando-se com o inconsciente (usualmente representado por um ente "velho"). E com esta conexão se obtém uma integração das regiões consciente e inconsciente da psique, uma totalidade autêntica.
Derrotado e despojado de seu lugar que lhe correspondia na sociedade feudal japonesa, Daisuke se dedicou a perambular pelas remotas regiões de Iga. Além disso as derrotas que lhe infligiram ao Monte Togakure, indubitavelmente experimentou também o temor que o descobrissem ou continuassem perseguindo-o, assim como as penúrias de uma alimentação sumamente limitada e de viver fora de sua terra e, por último, as terríveis dúvidas e o tormento interior que estão acostumados a experimentar aqueles que s e encontram vivendo sob situações de enorme tensão.
Contudo, em meio de sua derrota se relaciona com um homem que representa uma nova forma de ver o mundo. Kain Doshi era, em muitos sentidos, essa "força natural" que acudiu em auxílio do derrotado ego. Constitui a imagem modelada do "Velho Sábio". E foi ele quem proporcionou a Daisuke algo mais precioso e mais poderoso, do que jamais pudera obter no caso de ter permanecido em Nagano vivendo a vida de um samurai. E nós sabemos o tipo de poder foi que recebeu, suposto que as famílias ninja e o sistema de ninjutsu tenham sobrevivido durante 900 anos através dos altos e baixos da variada história japonesa.
O conhecimento recém adquirido por Daisuke equivale a aquele que se obtem ao final da viagem realizado pelo herói: "o tesouro difícil de obter". Em algumas ocasiões simbolizadas pelo representando algo de enorme valor, algo que possa completar e enriquecer a vida daquele que busca. Então o herói pode regressar a terra do conhecido, e seu "tesouro" lhe confere o privilégio de ser uma pessoa provida do conhecimento e do poder do mais além.
O Musha Shugyo de Daisuke tem sido imitado por muitos ninjas. Em vista da limitada informação que temos dos ninja, somente podemos referir duas viagens com certo detalhe. A primeira delas foi o empreendido por Toshitsugu Takamatsu, o 33º Grande Mestre de ninjutsu Togakure-ryu, Takakage Matsutaro Ishitani, o 26º Grande Mestre do Ninpo Happo Hiken Kukishinden-Ryu (a arte das armas secretas), Toshitsugu Takamatsu viajou pela China, estudando com os melhores mestres de boxes. Foi nesse tempo que ganhou o apelido de "Tigre Mongol". Regressou ao Japão e viveu durante alguns anos nas montanhas. Em 1919 voltou a casa e se dedicou a estudar os ensinamentos da seita budista tântrica de mikkyo. Posteriormente se ordenou como sacerdote mikkyo do Tendai-Shu.
Novamente temos a vigem do conhecido ao desconhecido, assim como o desenvolver da força espiritual. É um fato quase seguro que apesar de ser um Grande Mestre de Ninpo Togakure-Ryu, antes de chegar a dominar os novos sistemas de combate, teve que padecer derrotas a mãos dos mestres chineses de boxe (derrotas que provavelmente foram muito mais difíceis de serem aceitas para um Grande Mestre do que para um novato), daí que estas foram psicologicamente mais intensas. Evidentemente que também experimentou um tipo totalmente distinto de derrotas durante os anos que passou recolhido nas montanhas. E assim após destas derrotas, percebemos finalmente o desenvolver da fortaleza pessoal, obtido das regiões desconhecidas da mente: a essência tântrica do mikkyo.
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