quinta-feira, 29 de julho de 2010

NOVO BLOG

Olá!

Venho informar que os artigos referentes a Ninjutsu Bujinkan estão sendo migrados para o website da Bujinkan Dojo Brasil (http://www.bujinkandojobrasil.com.br), permanecendo apenas os artigos que pertencem a Warriors Magazine.

O motivo dessa transição é que nosso blog (http://warriorsmagazine.blogspot.com/) estará em breve com matérias referentes ao mundo das artes marciais, e com isso, teremos matérias sobre artes marciais japonesas, chinesas, coreanas, filipinas, israelitas, francesas, etc... E brasileira, claro. Será um espaço para discussão e crescimento. Essa mudança está prevista para o final de setembro ou outubro deste ano.

Para aqueles que estão como seguidores do blog, os mesmos poderão continuar através do site da Bujinkan Dojo Brasil (http://www.bujinkandojobrasil.com.br).

Então... O aviso está dado.

Até mais!

O GRANDE PROBLEMA DO TAL "E SE"

Estimados amigos!

Há muito tempo estive combatendo de várias formas esse tal de "E SE", e confesso que este é o principal colaborador para existir tanta "atrofia" marcial. Outro fator que talvez tenha dado origem, ou, de pelo menos ter colaborado para o surgimento desse bicho chamado "E SE", tenha sido a própria desinformação das pessoas, algo que em nossa sociedade é algo natural. O fato é, o bicho chamado "E SE" existe e garanto que não é uma banda de rock'n roll ou pagode, e tão pouco um partido ou denominação religiosa. Parece um vírus, mas também não é.

Vou tentar explicar o que é esse "troço" e como ele atua. Bom. Geralmente o "E SE" ataca primeiro aqueles que não tem tantas informações a respeito das artes marciais, principalmente à aqueles conhecidos como arrogantes. Obviamente não querendo generalizar. Algumas das vítimas desse tal "E SE..." podem realmente ser ingênuas e com isso estão suscetíveis aos ataques desse bicho.

Os sintomas desse "E SE" vão desde sensações utópicas de superioridade até chegar ao extremo de se sentirem plenas e acharem realmente que o universo inteiro gira em torno de si e que sua "verdade" é única e plena. No estágio mais avançado, o "E SE" promove anarquia e as vezes acompanhada de autorealização. Isso realmente é perigoso, pois isso também poderá acarretar em danos até mesmo físicos e muitas vezes financeiros.

Vamos ver dois simples exemplos do ataque da peste chamada "E SE".

Caso 1 - No Trânsito

No Trânsito, um motorista de frete a um engarrafamento com quilômetros de extensão, resolve dar uma de "sabido" e percebe que os "trouxas" à sua frente não estão utilizando o acostamento para poderem alcançar seu objetivo rapidamente. Então o mesmo pensa : "E SE eu utilizar esse acostamento para sair desse engarrafamento?" E assim seguiu. Ao ultrapassar os "trouxas" já há centenas de metros percebe que sua idéia foi genial. Eu sou o cara! - diz ele. Começa a cantarolar e a dar tapinhas no volante, seguindo o processo a vítima topa o sonzão que pagou em 36 meses nas Casas Bahia, etc e tal. Porém, não mais que de repente, ao se aproximar de seu destino e já terminando sua ultrapassagem pelo acostamento, esta vítima do "E SE" percebe que logo à sua frente existe uma BLITZ. E agora, o que fazer? Bom. Não é nem preciso dizer o que houve quando os policiais o surpreenderam, não é mesmo?  - Bem feito sujeito.

Caso 2 - Na Boate

Numa boate qualquer, um jovem mancebo procura o sabor de carne fresca. Em volto a amigos ele começa a tomar umas e outras, e com isso, fica se achando literalmente o "rei da cocada preta". Então, em meio a pileques, não mais que de repente ele foca sua atenção na pessoa que está à poucos metros a sua frente. Corpo sensacional e sua performance artística no meio do salão é divino. Cabelos loiros (nada contra as morenas) e equipada com a mais alta-tecnologia já inventada. Design arrojado, sistema de amortecimento traseiro de duplo impacto e air-bags de última geração, além de carroceria firme e forte. É um achado! - pensa ele. Com todas essas vantagens ele pensa... "E SE eu for lá agora e... Será que...?". Então o "garanhão" resolve se aproximar da pessoa em questão, iniciando assim o bombardeio com assuntos já previamente e amplamente estudados que vão desde a Teoria do "EU SOU O CARA" a descoberta de ter simplesmente um "QI de Ameba". Mas... A noite é uma "crionça" e resolvem rapidamente estender-se na noite. Entre trocas de carinhos e juras de amor chegam ao climax e resolvem se jogar nos braços de PAN. Isso mesmo, PAN. Dá-le danado! Porém, após a soneca o "bam bam bam" percebe que a ferrari vista na boate nada mais é que um fiat 147 e para completar vê que a mesma está urinando em pé. E agora José? - Foi cilada Bino!

Bem pessoal... Sabemos que esses dois exemplos na verdade já ocorreram em algum momento da vida com várias pessoas, mas o que estou tentando alertar é que nem sempre sua visão ou percepção podem estar corretos, assim como suas ações. Gostaria agora de lançar um pequeno exemplo no âmbito das artes marciais. Vamos lá!

Case - O Dojo

Numa aula em um dojo qualquer, o instrutor dar inicio a aula. Para a aula de hoje, conta-se com a presença de antigos alunos, novatos e curiosos (platéia). Após ter passado os exercícios principais de condicionamento físico o instrutor inicia a lição com uma técnica "X" qualquer. Em um dado momento em que o instrutor aplica e demonstra a técnica para tentar explicá-la melhor, surge algum novato ou curioso no meio da técnica para fazer a seguinte pergunta: "E SE... ocorrer isso ou acontecer aquilo?" E continua... "Mas E SE eu fizesse isso ou aquilo?" Bom. Por aí já sabe onde vai terminar o assunto.

Tragicamente, quando vejo essa situação me lembro de um caso que ocorreu comigo. Tratou-se de uma pessoa que talvez para provocar intimidação veio até mim após uma aula e me disse em alta voz que isso não teria resultado algum ou não existiria técnica alguma se ele estivesse com uma arma de fogo. Daí perguntei pra se ele estaria armado naquele momento, no que me respondeu que não. Então, logo respondi para ele - "Então meu amigo creio que você já estaria morto."

O que quero dizer é que enquanto houver um treinamento existirá sempre o que se aprender. E pelo que vejo, temos muito o que aprender. Sempre digo que artes marciais não é, e nunca será uma ciência exata. pois está envolvida por situações que não são controladas por movimentos exatos e o mesmo ocorre com as emoções e outros fatores que envolvem um confronto real. Não há como prever exatamente a ação ou reação do adversário, senão deixá-la acontecer e envolver-se nela para daí tentarmos com eficácia subjugar o adversário.

Além do "E SE", outro problema que vejo é o fato de existir a idéia que um trabalho amplamente repetitivo e com situações "marcadas", apenas isso, tornará o praticante de artes marciais melhor preparado. O treinamento constante sim. No entanto, melhor que isso está na seriedade com que as técnicas são trabalhadas. Não digo em força ou velocidade, mas outros fatores que decisivamente colaboram para uma compreensão maior, resultando num melhor praticante.

Na verdade, creio que com a ajuda da mídia as pessoas foram privadas de enxergarem algo que está além de músculos e brutalidade. Infelizmente, artes marciais hoje é muitas vezes confundidas com "show business" e por consequência disso surge a idéia errônea que uma arte marcial real limita-se a apenas um determinada técnica ou condicionamento físico. O mesmo acontece com a visão de um "confronto real" que se limita a um determinado local e situação pré-estabelecidos. Perdeu-se a essência. O que antes era sério e tradicional, hoje tornou-se patético. E quanto mais violência, maior é a "eficiência" da arte. Ledo engano.
sexta-feira, 9 de julho de 2010

ASAHI RYU DEN - LA TRANSMICIÓN DEL DRAGÓN DEL AMANECER - JUNIO

WARRIORS MAGAZINE - 武 道

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