terça-feira, 14 de abril de 2009

AS 7 LEIS ESPIRITUAIS DO SUCESSO


É através da sincronia que a mente criativa do universo realmente funciona. Nós como seres humanos pensamos em termos lineares. Acontece isso, acontece aquilo e acontece aquilo outro, mas no universo tudo acontece de uma vez e quando experimentamos essa sincronia ou coincidência estamos realmente participando da mente criativa do universo.

Quando os povos antigos contemplaram a vastidão do universo sentiram algo surpreendente. Sentiam-se conectados. Uma conexão espiritual não pode ser vista ou tocada e mesmo assim temos uma forma de comprovar coisas invisíveis usando uma faculdade mais poderosa e confiável que os cinco sentidos. A consciência. Só quando você tem consciência de que algo é real isso pode se tornar real. A consciência nos diz que estamos vivos, que pensamos e respiramos, nos se estamos felizes ou tristes e também se estamos tendo sucesso ao cumprir nossa vida.

Tudo o que é vivo é um exemplo elegante e expressivo da inteligência da natureza. Essa inteligência age através de 7 leis espirituais. Como elas operam é um mistério tão profundo quanto o próprio espírito.

A obtenção de sucesso na natureza é regida pelas mesmas leis que regem toda a natureza. Quando nos colocamos em harmonia com a natureza criamos um elo entre nossos próprios desejos e o poder de fazer esses nossos desejos se materializarem. Qualquer coisa que quisermos pode ser criada.

O verdadeiro sucesso é medido pela forma eficiente sem esforço com o que você aprendeu a co-criar com o universo. Começa com o movimento da consciência para um desejo ou intenção, que então, encontra um caminho para a realização. Sob as camadas de aparente caos e incerteza, sempre alguma coisa criativa está acontecendo. Os sábios orientais falam de ficarmos distanciados dos resultados de nossas ações. Na sabedoria da incerteza, propósitos ocultos seguem seu próprio curso.

As 7 leis espirituais do sucesso são na verdade a mecânica através da qual o não-manifestado se manifesta.


1ª LEI
A LEI DO POTENCIAL PURO

A lei da potencialidade pura diz que seu estado essencial, seu estado mais estável é uma de infinitas possibilidades, onde o potencial para oportunidades é encontrado em tudo.

“Pela manhã de repente fico inspirada a tocar alguma coisa no piano, é uma coisa que sai de mim, não sei de onde vem, vem daquela fonte que todos nós procuramos e as vezes procuramos e não encontramos. Se há um bloqueio, ao invés de ficar sentada lá tentando forçar algo a acontecer eu vou dar uma volta, saio para a natureza. Fico algum tempo em silêncio e deixo o caminho criativo relaxar e ser nutrido pelo silêncio. Quando você pensa muito sobre as coisas freqüentemente impede que elas venham. Acho que parar um pouco é sempre melhor, meditar ou fazer uma caminhada pelo labirinto”.

A primeira lei espiritual é a fonte de toda criação. Um lugar onde o sonhador manifesta o sonho. Para ter qualquer coisa que você quiser a hora que quiser e com o mínimo e esforço, você deve estar fundamentado na sabedoria da incerteza. A incerteza é o solo fértil de pura criatividade e também imaginação.

Incerteza significa entrar no desconhecido a cada momento da nossa existência. Incerteza é o solo fértil de criatividade pura, liberdade e evolução. Dentro da incerteza você encontrará liberdade para criar qualquer coisa que quiser. O desconhecido é o campo de todas as possibilidades, sempre fresco, sempre novo, sempre aberto a criação de novas manifestações. Quando está aberto a incerteza, você estará aberto a toda variedade de possibilidades. Você está no caminho certo. Entrar no labirinto representa fazer uma jornada ao nosso próprio centro e depois voltar ao mundo. Nele, não há objeto nenhum, não há tempo, espaço, não há energia, não há informação, mas há potencial infinito para energia, informação, espaço-tempo e objetos.

Se você não estiver na ação silenciosa sem esforço da natureza, então, qual é a alternativa? Trabalho, luta, esforço, frustração, as coisas que pensamos serem necessárias para qualquer tipo de grande sucesso. O que é sucesso? Em termos espirituais, sucesso é a expansão da felicidade. É o progresso da sua vida através do desdobramento da sua própria visão. Se dermos uma chance para nossos instintos mais profundos a mudança é possível e às vezes até mesmo a transformação.

Considerando que a forma atual de abordar o sucesso é tão frustrante, talvez a sabedoria tenha mais a oferecer. Os antigos sábios descreveram a forma mais sem esforço de se ligar ao universo e seu lema-diretor acaba sendo muito simples. Haja de acordo com as leis da natureza. Uma forma é a prática diária do silêncio e meditação saindo da sintonia com o mundo existente, ficando em silêncio. Apenas sendo.

A graça de começar na fonte é que o poder está lá, junto com a inteligência e habilidade de organização. Quando você pode contar com isso a incerteza dos acontecimentos deixa de gerar medo e dúvida. Na sabedoria da incerteza está a liberdade de nosso passado, do conhecido, da nossa vontade de entrar para o desconhecido que é na verdade o campo de todas as possibilidades, nos redemos a mente do universo.

Imagine que você é o presidente de uma corporação, pode ser que você goste de muito dinheiro e poder. Em cada semente plantada no solo fértil de potencialidade está a promessa de uma floresta. A energia imperceptível flui para a manifestação material. Ao tomar consciência dessas sementes de manifestação você se torna um gerador consciente de sua realidade.

A natureza é uma precisa troca de energia. Um processo que tem seu próprio momento, organização, precisão e belezas naturais. Uma vida pode-se desenrolar da mesma forma.


2ª LEI
A LEI DE DAR E RECEBER

Tudo está constantemente em movimento no universo. É o fluxo da energia em formação. É o movimento sem espaço da consciência que resulta na diversidade de expressão do universo.

Dinheiro é um símbolo de troca fluindo constantemente. Se suas intenções forem acumular seu dinheiro, você vai impedir que ele circule de volta para sua vida. Em vez disso, você precisa manter essa energia e o fluxo livre de idéias circulando no mundo. Todo relacionamento é dar e receber. Você precisa ser capaz de se abrir para receber. Isso exige sinceridade e abertura. Você precisa ser capaz de apreciar. Você precisa ver que o que vem pra você não é algo que você fez por merecer, mas um presente que foi livremente dado à você pelo universo. O que significa uma profunda consciência do que você precisa.

Na sua prontidão de dar e receber você mantém a abundância de tudo que o universo tem a oferecer circulando na sua vida. Abundância tem expressão material, mas os antigos sábios entendiam que o que realmente está circulando é a consciência. Isso é refletido em relacionamentos pessoais. Você pode dar dinheiro a alguém, mas não é a mesma coisa que se relacionar.

Para se relacionar você tem de dar de si mesmo. Você aprecia, valoriza e compreende a outra pessoa, todas as leis espirituais tratam de laços invisíveis, mas esta é especialmente assim. O dever da hospitalidade de que está muito enraizado em todas as culturas tradicionais está relacionado com a lei de dar. A troca mútua de consideração e gratidão formam um laço que devemos preservar. Se as pessoas meditarem na prática da gratidão pensando em todas as coisas que lhes foram dadas sem que elas me pedissem, então a experiência de gratidão permitirá que elas participem da lei de dar e receber. Se você quer ser abençoado com todas as coisas boas da vida, aprenda a silenciosamente abençoar todas as coisas boas da vida.


3ª LEI
LEI DO KARMA

A palavra “KARMA” significa simplesmente ação. As ações tem significado além do que podemos ver superficialmente. Cada ação gera uma força de energia que volta para nós em forma semelhante. O que semeamos é o que colhemos. E quando escolhemos ações que trazem felicidade e sucesso para outros esta ação se torna parte de nós. No plano material vemos constantemente como uma ação gera uma reação. Um movimento a um contra-movimento. Mas Karma é mais difícil de compreender no plano invisível. Todos os dias realizamos ações sutis que influenciam imensamente o que a vida nos dá.

Num jogo de xadrez, quando os olhos só vêem peças de xadrez se movendo pelo tabuleiro a mente está consciente de muito mais. Há planejamento, estratégia, um conflito de desejos, má orientação psicológica, até mesmo habilidade e diversão. Todas essas são ações sutis que eventualmente determinam o resultado do jogo. Um movimento de cada vez.

Tudo que está acontecendo neste momento é resultado de todas as escolhas que você fez mentalmente no passado. As escolhas que fazemos tem conseqüências que são evolucionárias ou destrutivas. Ao pagar conscientemente uma divida karmica você transforma a adversidade numa experiência positiva. Nenhuma divida no universo passa sem ser paga. Nós acreditamos no impulso evolucionário que a lei do karma descreve. As leis espirituais do sucesso destinam-se a serem dominadas. Nós nos aliamos com a mecânica do universo que é a mesma mecânica da consciência. Como o domínio é medido? Com resultados positivos.

Recue por um instante e veja as escolhas que você está fazendo. Você pode achar que não são escolhas alguma, mas são. Veja as escolhas que faz a cada instante. Em termos práticos pergunte-se: Quais são as conseqüências da minha escolha? Entre toda a infinidade de escolhas, há sempre uma escolha certa que gera o máximo de felicidade para você, assim como para os que estão a sua volta. Como fazer a escolha certa? No momento em que conscientemente faz sua escolha preste atenção ao que sente.

Se você sente intranqüilidade ou desconforto no corpo, mesmo quando faz a pergunta, então ela provavelmente não é karmicamente apropriada. Se você receber uma mensagem ou sensação de conforto, então a escolha que está fazendo é karmicamente apropriada. O futuro é criado pelas escolhas que fazemos a cada momento de nossas vidas.


4ª LEI
A LEI DO MENOR ESFORÇO

Esta lei é baseada no fato em que a natureza segue o caminho da menor ação e sem resistência alguma. Observe a natureza em ação em cada lugar. A grama não tenta crescer, ela simplesmente cresce. Os pássaros não tentam voar, eles voam. Este não é um principio abstrato de eficiência, mas uma coisa muito espontânea. Pense nas palavras que usamos para esse aspecto da natureza: Elegante, gracioso, espontâneo, e acima de tudo, natural. Esta é a forma em que podemos viver também. Poderíamos encontrar formas de satisfazer as exigências da vida com menor tensão ou pressão. O que quer que aumente o caos e desordem está agindo contra a lei do mínimo esforço e, portanto, leva a frustração e futilidade. Em vez de aceitar que o caos é natural, olhe melhor e verá como ele realmente é natural. Os efeitos destrutivos de pensamento e ações caóticos não podem passar despercebidos.

O primeiro passo é se afastar do caos ou da desordem. Há alguma coisa mais simples em ação? Então, considere se você pode mudar as coisas para uma forma mais simples. Uma vez fora do caos, o segundo passo é pedir a saída mais simples que traga ordem e confronto.

A lei do menor esforço nos assegura que há sempre um caminho melhor e mais simples para a realização. Como encontramos?

a. Não culpe ninguém, nem nada;
b. Assuma a responsabilidade;
c. Mantenha-se aberto;
d. Observe e permita;
e. Seja criativo;
f. Não descanse enquanto não descobrir a resposta certa. Você saberá qual é a certa. Porque vai sentir que é a certa sem qualquer dúvida prolongada.

Quando você assume esta atitude, situações perturbadoras se tornaram se tornarão uma oportunidade de criar alguma coisa simples, natural e que traga satisfação. Cada assim chamado atormentador se tornará seu professor. Há uma arte de aceitar as coisas como você desejaria que fosse. Quando você luta contra esse momento na verdade está lutando contra todo o universo, porque foi necessário todo o universo para criar esse momento. Quando você está no momento, a mente fica aguçada, alerta e perceptiva.

Aceitar as pessoas e acontecimentos como ocorrer, se comprometer a seguir o caminho de resistência nenhuma, não há mistério alguém para se unir ao fluxo da vida, por que essa é a zona mais confortável para o corpo. À medida que domina esta lei você será capaz de ter simplesmente um ligeiro pensamento e a manifestação desses pensamentos se torna realidade. Constantemente você faz menos e realiza mais. No final você chega num estágio onde nada faz e realiza tudo.


5ª LEI
LEI DA INTENÇÃO E DESEJO

Inerente a cada desejo está a mecânica para sua realização. É a consciência pura, silenciosa e imóvel até que seja despertada para ação através de nossos desejos. Quando você apresenta qualquer intenção no fértil solo da potencialidade pura, você coloca esse infinito poder organizador para trabalhar por você. Quando você concentra o pensamento, você tem o poder de transformar. Com o poder inerente da sua consciência você pode mudar a energia em formação do seu mundo e fazer as coisas se manifestarem da forma mais eficiente possível.

Esse infinito poder organizador é encontrado no floco de neve, numa flor ou numa cerva. Essa não é uma idéia mística por que toda vez que você quer correr ou levantar seus braços, sua intenção estimula milhões de reações químicas e impulsos elétricos que obedecem à leis fixadas na natureza. A 5ª lei aplica a mesma mecânica aos desejos indo muito além do corpo físico.

Intenções:
a. Consciência;
b. Potencialidade;
c. Cura;
d. Sucesso;
e. Criatividade.

Quando você tem um propósito no nível de sua alma e do seu espírito, essa intenção tem todo o poder do universo. O que impede o universo de nos ajudar a conseguir o que queremos?


6ª LEI
LEI DO DISTANCIAMENTO

O universo responde melhor quando você está distanciado de seu desejo, quer dizer, quando não está desesperado ou obcecado. Quando você pensa: “Eu preciso conseguir isso”, ou “Se não conseguir isso serei um fracasso”, você estará trancando a sua consciência num hábito rígido e fixo. Quando domina a 6ª lei você será capaz de manter uma serenidade inabalável enquanto fica comprometido com seu objetivo com intenção paixão. O distanciamento é uma qualidade de atenção. Sua intenção é para o futuro, mas sua atenção está no presente. Contanto que sua atenção esteja voltada para o presente, sua intenção para o futuro se manifestará. Nossas intenções geram reflexos no mundo externo. Sempre que as coisas parecem não sair do nosso jeito há um reflexo negativo. Você pode ver isso diretamente quando a 6ª lei está totalmente dominada atenção cósmica. Você vê o mundo físico através dos olhos da alma.

A solução para todo este dilema está na “sabedoria da insegurança” ou “sabedoria da incerteza”. A sabedoria da incerteza significa que você não busca momentos fixos e que tudo funcione perfeitamente. Em vez disso, cada momento na vida tem a possibilidade de ser preenchida com empolgação, aventura e mistério. Permita-se aceitar esse momento. Se você fizer isso, de repente haverá um “insight”. É um salto espetacular. Entende? A experiência acontece. Aquele “insight” se for realmente um verdadeiro desejo, levará a inspiração, o que significa que nada o deterá.

No distanciamento do resultado encontra-se a sabedoria da incerteza. Há oportunidades quando se está fundamentado na sabedoria da incerteza. Cada situação que você tem na vida é a semente de uma oportunidade. A incerteza é apenas uma condição temporária, enquanto você com expectativa aguarda que a solução apareça.

Agora, nós chegamos no maior mistério de todos. O que é o plano cósmico? O que nossa vida significa no projeto do universo?


7ª LEI
A LEI DO DHARMA – PROPÓSITO NA VIDA

Todo mundo tem um propósito na vida. Um dom único e especial para dar aos outros. E quando combinamos esse talento único com serviços à outros experimentamos o êxtase exultação do nosso próprio espírito que é objetivo final de todos os objetivos. Seu destino único, seu lugar no plano cósmico é conhecido como “Dharma”.

Dharma implica em mais do que buscar um trabalho que você ame. Dharma é uma mudança em consciência que começa se alinhando com a sua mais elevada visão e depois se tornando a manifestação dessa visão. A 7ª lei trás as 6 leis anteriores à realização. E isso ocorre por que quando você domina o “dharma” todo o universo está do seu lado. Toda lei da natureza vem em seu auxílio. Todo o poder apóia você espontaneamente.

Alto exploração não é uma tarefa que você realiza e depois abandona. Cada pessoa é um projeto sem um fim no universo. Somos navios na noite e a correnteza que nos atrasa e nos leva em direção ao amanhecer é “dharma”.

Quando nos referimos a Deus, freqüentemente usamos o termo criador e o universo é a criação de Deus. Então, toda vez em que você está participando do processo criativo você literalmente co-criando com Deus. Você encontra a criatividade através de sua alma. Se você abrir os olhos e ver através da ilusão e condicionamento passado, então o caminho estava lá o tempo todo, está lá agora neste momento, gritando da profundeza de nossa própria consciência.

Começamos falando de conexões invisíveis e há uma conexão que sustenta todas. A mente universal é coreografa de tudo que está acontecendo em milhões de galáxias com elegante precisão e inabalável inteligência. Sua inteligência é perfeita e suprema, permeando cada fibra de existência da menor até a maior, do átomo até o cosmo.

AS MULHERES DA GUERRA - PARTE 2

Desde antes de Cristo que se falava na existência de mulheres guerreiras, que viviam sós, isoladas dos homens com os quais se encontrariam para fins de acasalamento e, assim mesmo, ficando para criar apenas as crianças do sexo feminino. Eram as amazonas - do grego a (não, sem) e mazós (seios) - ou seja, as mulheres sem seios ou sem um dos seios, pois tais mulheres, quando ainda jovens, deviam queimar, retirar ou atrofiar o seio direito a fim de facilitar o manejo do arco.

Difundido mais diretamente pela mitologia grega, o mito das Amazonas antecede essa cultura, sendo encontradas referências em culturas pré-helênicas que viviam às margens do Mar Negro (Cítia) e no norte da África, onde o mito relata mulheres conquistadoras que combatiam duas a duas, unidas por cintos e juramentos, e teriam subjugado os númides, etíopeos e os atlantas africanos, americanos ou oceânicos. O nome "amazonas" denota também "ligação" (do grego ama = união + zona = cinto), sendo o cinto também identificado como guardião de seu voto de virgindade.

Na Ilíada de Homero e nos livros de Heródoto são apresentadas como numerosas, decididas e insignes com os cavalos; comunicavam-se através de curtos e rápidos diálogos, possuíam espírito aventureiro, fundaram cidades, eram exímias caçadoras e guerreiras.

Gregos e Amazonas tornar-se-iam inimigos históricos, como mostram alguns relatos: o rapto da princesa Antíope por Teseu, que levou-as a invadir a Ática; o combate entre a rainha Hipólita e Hércules, cujo nono trabalho foi obter o seu cinto de poder; Pentessiléia destacou-se entre suas companheiras enfrentando Ulisses na Guerra de Tróia, tendo sido morta por ele.

Na Antiguidade, como se o poder mágico feminino fosse considerado necessário à vitória, a inclusão de mulheres guerreiras nos exércitos não foi pouco usual, sendo encontradas referências à sua participação entre vários povos.

As Amazonas tiveram uma época de resplendor: ergueram, por toda parte, templos à Deusa Lua; países soberanos governados pelo sexo feminino... O Império das Amazonas se estendeu por grande parte da Europa e do Oriente Médio e até a Ásia. Quem exercia o sacerdócio, quem formava o Governo, quem fazia parte das forças armadas eram as mulheres.

Elas construíram uma poderosa civilização... E ninguém o pode negar. É certo e verdadeiro. Indubitavelmente, houve também algo de cruel. Os meninos de alguma forma eram incapacitados para que não pudessem triunfar: às vezes se lhes feria nas pernas, nos braços ou em outra parte do corpo, para que não pudessem mais tarde exercer o domínio.

Na guerra, as Amazonas se distinguiram extraordinariamente. Recordemos a Amazona Camila, da qual dá testemunho Virgílio, o poeta de Mântua. Obviamente, Virgílio, o grande mestre de Dante Alighieri, fala maravilhas sobre a Amazona Camila. Na guerra, ela foi extraordinária. Pode-se considerá-la como uma das melhores generais da época, muito similar a qualquer outro grande guerreiro do sexo masculino de outros tempos. Na ciência, as mulheres Amazonas sobressaíram-se triunfalmente. Seu império foi poderoso e se estendeu do ocidente ao oriente. Se, mais tarde, aquele império declinou, se decaiu, isto se deveu precisamente ao aspecto sexual. Certo grupo de Amazonas que chegaram à Grécia, e ainda que tenham se isolado por algum tempo, não será demasiado dizer-lhes que se uniram sexualmente a distintos jovens gregos e, desde então, mudaram seus costumes. Essas Amazonas, já mudadas, influíram pois sobre o restante das Amazonas que haviam estabelecido o império e, pouco a pouco, foram perdendo o poder, até que sobressaiu completamente o sexo masculino.

Já havia passado sua época. Nascida tal história com a mitologia grega, espalhou-se durante a Idade Média, chegando aos tempos modernos, tendo o tema inspirado muitos escritores e artistas. Tais amazonas reinariam na região da Capadócia, situada na Ásia Menor.

Plutarco, Hipócrates e Platão fazem referências aos costumes e às façanhas das Amazonas. A estatuária, os vasos e os baixo relevos popularizaram suas lutas e as tornaram um símbolo de vigor e de poder. Segundo alguns autores, o mito das Amazonas representaria a época histórica em que o matriarcado reinou na humanidade. Seu declínio, nessa interpretação, pode estar vinculado ao destronamento da divindade suprema feminina e à substituição de um governo de mulheres. O mito também é identificado com a transição do matriarcado para o patriarcado.

O mito das mulheres guerreiras permaneceu ao longo do tempo presente no imaginário e na história de vários povos: gregos, eslavos, germânicos, celtas, hindus, africanos. Nas sagas nórdicas encontramos as Valquírias, que possuíam o poder de decisão da batalha, recolhendo em seus cavalos alados os corpos mortos para conduzi-los ao Valhala, na versão das Edda ou da Volsunga Saga. Destacou-se entre elas a figura lendária de Brunhilda, rainha da Islândia.

Relatos descrevem a presença de batalhões femininos na Irlanda até o século VII, quando a cristianização, de uma certa forma, condicionou as mulheres a abandonar as armas. Reaparecem menções à presença feminina no exército norueguês, quando de sua invasão à Irlanda no século X.

As guerreiras freqüentavam as epopéias de cavalaria dos fins da Idade Média e início do Renascimento, em momentos de convocação para a guerra, como na Reconquista da Península Ibérica, quando a imagem da mulher guerreira foi intensamente recuperada.

Alguns escritores que trataram sobre "mulheres ilustres" incorporaram quase sempre o mito, inclusive em relação a Joana D'Arc. O mito, além de utilizado em relação à mulher guerreira, também esteve vinculado à legitimação do governo feminino, como no caso de Elisabeth I, da Inglaterra e outras rainhas européias. Na literatura, em relatos e em provérbios, a imagem das Amazonas também se manteve presente. Christiane de Pisan, em 1626, se encantava em expor exemplos de antigas mulheres conquistadoras, acrescentando personagens à lenda das Amazonas.

Essa presença das Amazonas na literatura e na iconografia foi reforçada por viajantes europeus que desde o século XVI se referiam com admiração e espanto às guerreiras entre a população da América e da África. Viajantes portugueses do século XVI informavam de Amazonas na Etiópia e, mais ao sul, na Monomotapa (atual Rodésia). Estas, como as do Daomé, eram guerreiras a serviço de um monarca africano, que lhes havia concedido um território no qual viviam sós.

Em 1493, Colombo, imaginando que iria ancorar na Ilha da Mulher, que segundo Marco Polo ficava no Oceano Índico, escreveu aos reis de Espanha que ouvira falar da Ilha do Matrimônio (atual Martinica), onde viviam apenas mulheres e que usavam armaduras de cobre. Elas apareceram também nos relatos de viagem e no Diário da expedição de Fernão de Magalhães, escrito por Antonio Pigafetta:"Também nos contaram que a Ilha Ocolora, abaixo de Java, é habitada exclusivamente por mulheres. Estas são fecundadas pelo vento e quando nasce o bebê, se é macho matam imediatamente, se é fêmea, a criam. E matam todo o homem que se atrever visitar sua ilha."

Já em 1524, Francisco Cortés, a caminho de explorar a costa pacífica do México, levava entre suas instruções a de que ficasse atento às Amazonas, que provavelmente ali viviam escondidas entre as árvores.

No Brasil, mulheres guerreiras de tanta coragem quanto, marcaram histórias e lendas e deram origem ao nome de uma famosa região. Em 1541, após descer o afluente Napo e chegar ao então Mar Dulce, nome que Pinzon dera ao Rio Amazonas, eis que Francisco de Orelhana é atacado por uma tribo de mulheres que, no testemunho de Frei Gaspar de Carvajal, "são muito alvas e altas, com o cabelo muito comprido, entrançado e enrolado na cabeça. São muitos membrudas e andam nuas em pelo, tapadas as suas vergonhas, com os seus arcos e flechas nas mãos, fazendo tanta guerra como dez índios".

Em seu relato, Carvajal narra a seguir que embora abatessem vários índios que eram comandados pelas mulheres e mesmo algumas destas, os espanhóis se viram obrigados a fugir, tendo porém capturado um índio. Este, mais tarde, ao ser interrogado, declarou pertencer a uma tribo cujo chefe, senhor de toda a área (o ataque tinha se dado na foz do Rio Nhamundá), era súdito das mulheres que residiam no interior.


Na qualidade de súditos, obedeciam e pagavam tributos às mulheres guerreiras, que eram acompanhadas pelo chefe Conhori. O prisioneiro, respondendo a várias perguntas do comandante, disse que as mulheres não eram casadas e que sabia existir setenta aldeias delas. Descreveu as casas das mulheres como sendo de pedra e com portas, sendo todas as aldeias bastante vigiadas. Disse ainda que elas pariam mesmo sem ser casadas porque, quando tinham desejo, levavam os homens de tribos vizinhas à força, ficando com eles até emprenharem, quando então os mandavam embora. Quando tinham a criança, se homem, era morto ou então mandavam para que o pai o criasse, se era mulher, com ela ficavam e a menina era educada conforme as suas tradições guerreiras. Descreveu ainda seus hábitos e suas riquezas, pois que tais mulheres possuíam muito ouro e prata.

Outro detalhe importante é que os índios, por desconhecimento da lenda das Amazonas da Capadócia, chamavam as mulheres das tais tribos de Icamiabas, ou "mulheres sem marido".
Diziam os índios que as Icamiabas (ou Amazonas, para os europeus) presenteavam os homens após a cópula com pequenos artefatos semelhantes a sapos entalhados em algum mineral esverdeado, como a pedra de jade (jadeíta) ou a nefrita, por exemplo. O presente era chamado de Muiraquitã.

Isso tudo acontecia durante um ritual dedicado à Lua. Os Muiraquitãs eram pendurados no pescoço do visitante e usados por eles até os próximos encontros sexuais. A tribo de mulheres sem maridos nunca foi encontrada por pesquisadores, mas o mesmo não se pode dizer dos Muiraquitãs. Os pequenos adornos que seriam utilizados nos rituais de fertilidade têm sido encontrados com freqüência na região do Baixo rio Amazonas, justamente onde Francisco de Orellana diz ter travado uma batalha com as lendárias mulheres.

Diz-se que quem encontra uma pedra de Muiraquitã terá sorte no amor e força contra as doenças. Até hoje, muitos artesãos confeccionam peças similares para vendê-las em feiras de artesanatos da região. Os verdadeiros Muiraquitãs estão em museus ou em coleções particulares.

O encontro e as escaramuças à foz do Rio Nhamundá (hoje limite entre os estados do Pará e do Amazonas) com os índios e/ou as índias somados à descrição do prisioneiro foi suficiente para que houvesse associação com as Amazonas da Capadócia. O rio, até então mar Dulce, passa a ser chamado Rio de las Amazonas (Rio das Amazonas) e finalmente Rio Amazonas. A narração feita por frei Gaspar de Carvajal teve imensa repercussão na Europa e correu mundo atemorizando uns e surpreendendo outros, mas maravilhando a todos os que ouviam falar da terra das mulheres guerreiras.

Depois de longa viagem pelo Amazonas, De La Condamine (1743-44) propagou a lenda das Amazonas americanas pela Europa. Segundo ele, essas mulheres conheciam os segredos das pedras-verdes, e estavam organizadas numa república. Alexandre von Humboldt (1799-1804) também recuperou o mito, levantando a possibilidade de as mulheres de uma ou de outra tribo, fartas da opressiva escravidão em que os homens as mantinham, terem fugido para as selvas, se reunido em hordas e adotado pouco a pouco, para a manutenção de sua independência, um modo de vida belicoso. Assim, a persistência do tema da mulher guerreira e poderosa continua a manter o fascínio e a instigar pesquisadores de diferentes períodos.

Atualmente, pode-se encontrar com mais facilidade mulheres que integram importantes papéis nos meios marciais. Com a crescente violência urbana, houve o aumento do número de aprendizes do sexo feminino em estudos de autodefesa, constituindo uma soma significante em academias e escolas tradicionais. Também no esporte a participação feminina fica visível, fato que encoraja mulheres de todo o mundo a superarem seus limites e a buscarem uma forma de quebrar a vulnerabilidade imposta à figura feminina por tanto tempo. Além das artes marciais, muitas mulheres podem ser vistas integrando as Forças Armadas nas diferentes partes do planeta, restituindo um papel de força, antes atribuídos às mulheres samurai, amazonas e outras mulheres guerreiras da nossa história.

AS MULHERES DA GUERRA - PARTE 1

Durante muitos séculos e em muitas culturas a figura feminina foi subjugada ou diminuída por sua fragilidade e delicadeza. Mas nem sempre foi assim. Em épocas específicas na história da humanidade existiu a exaltação da força feminina não somente em religiões mágicas (causa pela qual eram naturalmente reconhecidas ou por isso perseguidas), mas nas Artes de Guerra.

No Japão, no início do período feudal, essas mulheres eram conhecidas como mulheres Samurai. Dessas mulheres era esperado: lealdade, bravura e que tomassem para si o dever de vingança. Como o seu esposo guerreiro estava freqüentemente ausente, a esposa de um samurai também possuía importantes deveres domésticos. A responsabilidade dela se estendia desde o alimento até os fornecimentos para a casa. Ela supervisionava a colheita, direcionava todos os serventes e gerenciava todos os negócios financeiros. Nas questões que tangiam ao bem-estar da família, seus conselhos eram procurados e suas opiniões respeitadas. Era entregue a elas também a tarefa de educar adequadamente suas crianças, passando-lhes o forte senso de lealdade aos ideais samurai de coragem e força física.

Nas épocas de guerras, algumas vezes elas tinham que defender suas casas. Treinadas em armas, as mulheres carregavam adagas em suas mangas e possuíam a capacidade de atirá-las mortalmente. A naginata (espécie de lança com uma lâmina curva na ponta, como uma pequena espada) - variação de alabarda chinesa, era considerada a arma mais apropriada para mulheres.

No período Nara (710-94), os forjadores japoneses haviam forjado lâminas para armas como a naginata. Isso fez com que a arma pudesse ser utilizada tanto para combate contra o inimigo em pé ou a cavalo. Nessa época a cavalaria havia se tornado mais importante do que o grupo de frente a pé, e guerreiros montados eram muito difíceis de serem derrotados pelo arco e flecha ou mesmo pela espada.

Na Guerra de Tenkei (939-41), em que exércitos compostos por homens montados se confrontaram, a naginata chegou a ser tão importante que, dispensando o arco e a flecha no combate de distâncias curtas, promoveu o suporte à utilização da espada.

O décimo primeiro século de ascensão do bushi tornou a naginata uma arma popular de guerra, porém, devido ao tamanho e ao peso, ela certamente apresentava restrições em sua utilização. Para "abrir terreno" ela era perfeita, proporcionando um resultado favorável fácil e rápido, porém em florestas ou áreas confinadas, seu uso se tornava em desvantagem e de extrema restrição.

Em registros das guerras Hõgen e Heiji (1156-60) mostram com todos os detalhes do uso da naginata, e sugere que, nessa época, já havia se tornado uma arma bem estabelecida, e não meramente de combate.

A naginata antiga consiste simplesmente de um bastão com uma lâmina longa. Um protetor para a mão foi colocado mais tarde. A naginata era normalmente empregada diretamente contra a anatomia do inimigo, e o princípio do movimento circular adquiriu a perfeição na naginata. De uma distância segura, a naginata poderia manter a espada do inimigo embainhada usando um gasto mínimo de energia.

Na Guerra Gempei (1180), quando os Taira confrontaram os Minamoto, a naginata subiu a uma posição de grande importância. Ela se tornou famosa por Benkei, o guarda-costa de Yoshitsune, um grande e forte homem, que não era incomodado por outros pela sua capacidade de luta e que era mestre na utilização da naginata, um terror para todos os homens que se opusesse a ele.

Enquanto a naginata havia figurado o treinamento das mulheres dos bushi nos tempos Heian, estava agora restrita a elas inteiramente. Para as mulheres, a naginatajutsu agiu como um contra-balanceamento em suas vidas sedentárias e, no meio do período Edo, tornou-se fascinante para as mulheres engajar homens em combates regulares utilizando protetores com os utilizados no kendo.

O Jikishin Ryu, fundado por Yamada Heizaemon Mitsumori, é um excelente exemplo do uso da naginata modificada para mulheres. Durante o Período Meiji e Taisho a naginata sofreu um grande declínio como uma arma de guerra e passou a ser apenas vital para esses ryu, que a tinham como "Do". Muitas jovens japonesas hoje dão continuidade a Naginata-jutsu aprendendo seu manuseio.

Voltando às mulheres samurai, algumas vezes, no entanto, as mulheres se uniam aos homens nas batalhas, lutando ao lado deles ou encorajando as tropas, e, como de seus maridos, era esperado delas cometerem suicídio caso a família fosse desonrada de alguma forma. Algumas utilizavam o suicídio como forma de protesto contra a injustiça, assim como em situações de maus tratos pelo marido.

Um exemplo da continuidade do poder das mulheres samurai no início do período feudal é Hojo Masa-ko. Essa forte mulher que reinou no shogunato após a morte de seu marido, o primeiro shogun Yoritomo Minamoto, morto em 1199, manobrou rapidamente sua família - clã Hojo - para a regência de seu filho Yoriie. Quando mais velha, foi ela quem reanimou o exército do shogunato que esmagou as forças do imperador Go-Toba em 1221. Os Hojo permaneceram como regentes por toda a sucessão dos shogun Minamoto por mais um século e meio. Por essa razão Hojo Masa-ko ficou conhecida como "Mãe Shogun" e se tornou referência como fundadora do shogunato.

Com o passar dos tempos a mulher independente samurai foi substituída por uma imagem que descrevesse o ideal de uma mulher: obediente, controlada e principalmente subserviente ao homem. Ser respeitosa para com o homem e para com a família e geradora de filhos homens era uma das mais importantes tarefas.

No final da era feudal, a "lei do primogênito" prevaleceu em disputas crescentes por propriedades, o que resultou no abandono dos direitos de herança sobre a propriedade à mulheres. Além disso, elas suportaram a deteriorização da posição feminina pelas doutrinas budista e confucionista, que desintegraram a intelectualidade e a capacidade moral da mulher. Após o séc XV os ensinamentos eram compostos de "Três Obediências" designadas à mulher: "Uma mulher não possui nenhum tipo de independência sobre a própria vida. Quando ainda é jovem, deve obediência ao pai; quando se casa, deve obediência ao marido; quando envelhece, obedece ao filho."

Mas não só no Japão elas podem ser encontradas. Outras histórias de mulheres guerreiras encantaram o mundo com suas lendas e mitos.

AS ARTES MARCIAIS - ORIGENS


A Origem do termo Artes Marciais


A origem do termo artes marciais é ocidental e latina, uma referência às artes de guerra e luta. Sua origem é vinculada ao deus da guerra greco-romano Marte. Assim, as artes marciais segundo esta mitologia são as artes ensinadas pelo Deus Marte aos homens.

As artes militares ou marciais são todas as práticas utilizadas pelos exércitos no desenvolvimento de treinamento e habilidades para o uso em guerras não importando a origem ou povo que a criou.

Hoje, o termo artes marciais é usado para todos os sistemas de combate de origem oriental e ocidental, com ou sem o uso de armas tradicionais. No oriente, existem outros termos mais adequados para a definição destas artes, como Wu Shu na China e Bu-Shi-Do no Japão que também significam artes de guerra, ou "Caminho do Guerreiro".

Muitas destas artes de guerra do oriente e ocidente deram origem a artes atuais que hoje são praticadas em todo o mundo como Karatê, Kung Fu, Tae-Kwon-Do, Esgrima, Arqueiria, Hipísmo etc, e se diferem dos esportes de combate como o Boxe, Judô, Luta Olímpica, pois no esporte prevalecem as regras definidas para cada competição, já as modalidades que têm uma origem mais marcial têm como objetivo a defesa pessoal em uma situação de risco sem regras, e com o enfoque principal na formação do caráter do ser humano. No Japão, estas artes são chamadas de Bu-Dô ou "Um caminho educacional através das lutas".


A História das Artes Marciais

Sua origem confunde-se com o desenvolvimento da civilização quando, logo após o desenvolvimento da onda tecnológica agrícola, alguns começam a acumular riqueza e poder, desejando o surgimento de cobiça, inveja, e seu corolário, a agressão.

A necessidade abriu espaço para a profissionalização da proteção pessoal. Embora a versão mais conhecida da arte marcial, principalmente a história oriental, tenha como foco principal Bodhidharma monge indiano que em viagem à China orientou os monges chineses na prática do yoga e rudimentos da arte marcial indiana o que caracterizou posteriormente na criação de um estilo próprio pelos monges de shaolin, é sabido históricamente, através da tradição oral e escavações arqueológicas que o kung fu já existia na China há mais de cinco mil anos. Da China estes conhecimentos se expandiram por quase toda a ásia. Japão e Coréia também têm tradição milenar em artes marciais.

Recentes descobertas arqueológicas também mostram guardas pessoais, na Mesopotâmia, praticando técnicas de defesa e de imobilização de agressores. Paralelamente, o mundo ocidental desenvolveu outros sistemas, como o Savate francês. Atualmente, pessoas de todo o mundo estudam artes marciais por diferentes motivos como condicionamento físico, defesa pessoal, coordenação física, lazer, desenvolvimento de disciplina, participação em um grupo social, e estruturação de uma personalidade sadia pois a prática possibilita o extravasamento da tensão que harmoniza o indivíduo focalizando-o positivamente.


Sistemas de classificação dos estilos de luta

Existem diversos sistemas distintos de classificação dos estilos de arte marcial, adotados por diferentes culturas em momentos históricos específicos.


Na China


Shu = artes chinesas, onde se encontram os estilos mais recentes e modernos, muito destes adaptados a competição.


No Japão


As artes da luta também se dividem em três grupos:


* Bugei = o sistema é simplório, se referindo a técnicas de guerrear com o aprendizado voltado à manipulação e domínio de equipamentos bélicos tradicionais, como o arco e flecha, os diferentes tipos de espada, lança, alabardas, foices, bastões, machados, correntes, dentre vários outros, característicos da época e região.

* Bujutsu = Ele está relacionado a todas as modalidades técnicas necessárias para o combate corporal, é composto por um conjunto de técnicas do bugei, definido como bugei juhappan (as 18 disciplinas de combate), incluindo equitação e natação; foi estabelecido após o período Kamakura japonês (1192-1333), após a chegada da classe samurai ao poder, sendo sua prática limitada a membros da elite guerreira, cabendo o domínio total das técnicas somente a uma pessoa, o fundador do estilo. Ex. Budo taijutsu, Kenjutsu, Iaijutsu, Ninjutsu e etc.

* Budo = O budo é a evolução do bujutsu, juntamente com o bugei; contudo, o budo foi dividido em duas linhas de evolução: a linha esportiva competitiva e a linha de estudo da técnica marcial sem o propósito de guerra, evolução característica da arte marcial, e outras que mantiveram-se desde a antiguidade. Ex: Karate,Kempo, Judo, Aikido, Kendo, Kyudo, etc.


No Ocidente


Artes marciais mistas. Diversas práticas marciais estão vinculadas unicamente à luta e à defesa pessoal, situação muito distinta da do oriente, que as integra a um sistema filosófico que prepara o praticante também física e espiritualmente, criando uma consciência da futilidade de viver competindo e de utilizar sua arte para agredir quem não tem o mesmo preparo.

Entre os estilos ocidentais de luta podemos citar: Savate, Kickboxing, Boxe, Luta Livre, Capoeira, Esgrima, Sambo, Submission Fighting, AMI-Jitsu, Brazilian Jiu-Jitsu e outros mais recentes criados principalmente da mescla com sistemas de luta orientais.

Segundo alguns historiadores, o Pankration, uma das artes marciais do Ocidente, foi levada pelos exércitos de Alexandre, o Grande, para o Oriente.


- A lista de artes marciais existentes no mundo chega a mais 2 mil.

CONHECIMENTO, INTENÇÃO E AÇÃO


O êxito está baseado na poderosa tríade do conhecimento, intenção e ação. O ninja deve ter conhecimento das técnicas mentais e físicas de qualquer atividade para que esta se realize; de outra maneira, suas ações serão movimentos corporais desordenados. O guerreiro deve ter uma autêntica intensão para que aconteça o que quer que ocorra; si não, se renderia ante o primeiro inconveniente que encontrasse. Finalmente, há de fazer uma ação para que aconteça o desejado, de outra maneira tudo caíria em teoria.


Para esclarecer melhor como funciona uma tríade, colocamonos num combate com faca que temos um dos fatores da tríade. O objetivo é definir o combate. Se há uma boa intensão de sobreviver, a atividade física se leva em conta, pois não há conhecimento suficiente e o resultado são movimentos ineficazes de faca e consequentemente acontecerá uma derrota. O lutador executa movimentos não treinados e indesejados, vindo a perder. Se há conhecimento suficiente, numa atividade, o lutador nem se quer terá contato com o inimigo e este é rapidamente derrotado.


O aspecto relativo ao conhecimento é fácil de adquirir e a ação só pode ser iniciada em um momento de confrontação, pois a intenção do ninja requer maior explicação. Um guerreiro no geral, e um lutador com faca em particular, deve ter uma sólida intenção que trará suas ações.


Um combate com faca é sem dúvida alguma uma experiência terrível e perigosa que não se pode tomá-la ligeiramente. O ninja aprendeu no passado, e todavia aprende hoje, que uma vez que a batalha começa, o único resultado é o êxito. Esta é a intenção do ninja: ganhar.




Esta é uma fotografia que eu não queria jamais mostrar no blog, mas algumas vezes é necessário para alertar aqueles que pensam que lutar com facas é um esporte qualquer, onde o oponente pára quando vc diz “chega”. Geralmente só há um vencedor numa luta com facas, e também só um sobrevivente. Quando há empate, é porque os dois perderam. Este cara da foto é o vencedor, e o prêmio dele foi a própria vida. Agora imaginem como ficou o oponente.


O corpo tem muitos sistemas de reserva. Se pode sobreviver a perda de uma parte do cérebro, três quartos dos pulmões, a metade do fígado, a maioria do estômago, todo o baço, um rim, parte do intestino, a maioria dos seus sentidos, a maior parte da pele e a metade do sangue. Parece um sistema bastante resistente quando se analiza. Em um momento de comflito letal, se pode usar este conhecimento em benefício próprio, reconhecendo que uma ferida não é o mesmo que a morte. Não só pelo ninja estar fortemente ferido e fora de combate. Há de reconhecer a ferida como um incentivo para lutar mais duramente. Programar a mente para atuar com decisão quando, mesmo que ferido e, continuar até a perda da consciência. Há de combater com aquilo que crêr, assim um obstáculo menor como uma ferida, poderá ser superada pela força da intenção.
segunda-feira, 13 de abril de 2009

A REALIDADE QUE NÃO É REAL - PARTE 2

TUDO MUDA, QUANDO A GENTE MUDA


A verdadeira relevância está dentro de nós - nada é de fora pra dentro, tudo é de dentro pra fora. Vivemos um momento de pressão, competitividade, insegurança, medo e dúvida; esses são alguns dos sentimentos mais vivenciados por homens e mulheres, nesta época de "sucesso a qualquer custo", crise, etc. O ano que passou não foi muito fácil para muitos.
As cobranças intensas, vindas da sociedade e de nós mesmos. Como pode ser possível ser feliz diante de tamanho desafio?


Acredito que nascemos para ser vitoriosos, grandes, talentosos, sonhadores e realizadores.
É possível ser feliz diante de tanta adversidade; é possível ser o protagonista da própria história e superar toda e qualquer dificuldade.


Por isso internauta, vamos deixar a vida fluir, abrir o peito, mostrar os talentos com garra, trazer a tona todo nosso potencial sem economia, sem medos, sem preconceitos. Porque você tem habilidades, competências e muita imaginação. Para que essas características se sobressaiam, é preciso acreditar em si mesmo, e deixar entrar a felicidade, a sincronicidade, a sorte, o sucesso e todos os tipos de prazeres. Mas só conseguimos sentir tudo isso quando sonhamos, quando permitimos, quando entendemos que está em nós o dom, a graça, a ousadia, o amor.

O sonho possui a capacidade de trazer saúde para a emoção. Sonhar renova nossas forças diante da ansiedade; motiva e eleva o astral de quem está triste, deprimido. Transforma em forte, os que se sentem fracos, e aos que se sentem perdedores e derrotados, os sonhos possuem o poder de torná-los construtores de oportunidade. Simplesmente porque a esperança é o fôlego das nossas vidas, é o que nos nutre e alimenta emocionalmente.

Como você alimenta a sua esperança? Será que você é uma daquelas pessoas que vivem do passado? Que não é feliz, se faz? Que reclama mais que realiza? Que insiste em usar o futuro do pretérito ao invés do presente? Mas ter sucesso não é necessariamente o ápice da vida. Há pessoas que tem tudo e não tem nada! Tem sucesso financeiro, e não tem saúde, ou não tem amor ou não acredita na amizade...não tem fé... Precisamos aprender a nos escutar mais. Se percebermos, no fundo no fundo, falamos o que pensamos de nós mesmo. Não nos damos conta de que os pensamentos de auto-crítica, auto-censura e baixo auto-estima atrapalha o curso saudável das nossas vidas.


Nossos pensamentos moldam nossa realidade, isso é neurociência. Se vivermos falando que nada dá certo, tenha certeza que nada dará certo mesmo! Porque interiormente estamos trabalhando para que isso aconteça. Nos conhecemos de tal forma que passamos a enxergar apenas os obstáculos e as dificuldades passam a estar em todo lugar.
Vamos parar e ouvir literalmente o que falamos de nós mesmos, será que você anda dizendo que não reconhecem seu valor? Que nada dá certo na sua vida? Que você é uma pessoa sem sorte? E tudo sempre foi ‘'muito difícil para você?''. Caro amigo(a), o que dizemos de nós mesmo é reflexo do que acreditamos. E o que acreditamos cria a nossa realidade.


Nunca é tarde para repensar a vida, seus valores, hábitos, e vícios. Às vezes é necessário desaprender para reaprender a viver melhor. É necessário prestarmos atenção em nossas conversas e nos nossos pensamentos. Vamos substituir os pensamentos negativos e as crenças errôneas pelo positivo e assertivo. Prazer em viver esse planeta e essa época com paixão, pois nada de grandioso se faz sem paixão, ela é perturbadora, marcante; as vezes insana, mas, deliciosamente necessária.


Volte a apaixonar-se, por você. Em qualquer momento da vida, não importa. O que importa é que você é a pessoa mais importante do mundo. Se olhe no fundo da alma; existe alguém especial pra renascer, esse alguém, é você. Liberte-se de protocolos, da timidez, e abra um belo sorriso para vida. Se possível, gargalhe sempre que tiver vontade. O humor cura, liberta, atrai bons e verdadeiros amigos, aumenta sua imunidade, prolonga a vida. Rir é terapêutico, filtra o sangue e o faz circular adequadamente, energizando o nosso ser.

Somos energia pura, existem maravilhosas explicações na física quântica, ela afirma que estamos todos conectados, somos parte de um todo. Se todos fizessem sua parte, inúmeros malefícios seriam evitados. Teríamos certamente menos doenças, miséria, pobreza, tristeza, angústia, desigualdade, fome, dor...


Todos os dias temos chances, oportunidades; todos os dias deixamos algo importante para o amanhã. Mas a cada amanhecer, podemos ser construtores de oportunidades e a cada anoitecer ganhamos mais experiências, e ainda mais emoções. Aproveitar cada momento emocionado como único, por menor que tenha sido é altamente salutar. Falar das emoções,do que sente, vibrar com a vitória, calar para não magoar, ouvir para ajudar e abrir o peito permitindo que o coração sinta as mais inusitadas sensações (antes que um cardiologista o faça), isso é saber viver!


Então não dá mais pra pensarmos em todas aquelas situações negativas. Vamos nos inundar de alegria, de saúde e bem estar neste novo ano. Use a voz e propague para si e para quem quiser ouvir que você confia em suas capacidades,que a sorte esta do seu lado, que você merece tudo de bom.


Comece hoje mesmo a falar coisas boas ao seu respeito. Nascemos sim para ser super heróis ou super heroínas, o detalhe é que no mundo real temos que nos desmascarar, mostrar a cara, mostrar pra que viemos. Todos temos o poder de escolha, de sentido de vida, o poder de se conhecer e entender o que está fazendo aqui. Isso é básico, você entender o que tem para dar, porque você só pode dar o que você tem! E o grande prazer é poder participar deste jogo. É só dar tudo o que tem de melhor, fazer o que sabe fazer melhor, e tudo será fantástico. Viver é um mar de oportunidades, não se sabote, pague o preço para ser feliz (sem pechinchar!). Tenha certeza do que quer e do que não quer pra si! Esse poder é seu, o mundo é explícito e claro, algumas pessoas é que tem dificuldade em entender, você é aquilo que quer ser, portanto, enquanto as coisas se repetem é porque ainda precisamos aprender.


Erramos quando colocamos a culpa no outro, acertamos quando investimos em nos conhecer, quando não investimos na nossa fraqueza, e sim em nosso diferencial, em nossos dons, em nosso poder. Sabe quando isso vem à tona? Quando saímos da zona de conforto, sem medo e nos permitimos... aí tudo se transforma, a gente cresce... se expande. E a única maneira de chegar lá é sendo nós mesmos. Ninguém mais precisará mudar, porque O MUNDO MUDA, QUANDO A GENTE MUDA!

A REALIDADE QUE NÃO É REAL - PARTE 1

Tudo está conectado e o universo físico em sua essência não é físico. O tempo e o espaço são só elementos desse não materialismo.


Está disposto a conhecer sobre sua natureza?


A ciência cria as estórias das nossas vidas e a ciência nos contou uma história muito fraca. Disse que somos algum tipo de erro genético que temos genes, que nos usam para chegar a próxima geração, e que por acaso acontece mutações. Diz ainda que estamos fora do universo, que estamos sozinhos, que somos separados e que somos esse erro solitário em um planeta solitário em um universo solitário. E isso evidencia a nossa visão do mundo, a nossa visão de nós mesmos e agora estamos percebendo que essa visão de separação é uma coisa muito destrutiva, é o que cria todos os problemas no mundo.


Agora percebemos que esse paradigma está errado. Que não somos separados, somos uma coisa só e estamos juntos no mais profundo sentido de nossa existência, estamos todos ligados. Estamos tentando entender e absorver todas as implicações disso.


- O que isso significa para mim em minha vida?


Temos que ir além de nossos sentidos para criar um novo paradigma. Pode ser que o que esteja acontecendo dentro de você, no seu cérebro, no seu sistema nervoso, no seu modo de observar, no jeito que a memória funciona, como sua mente funciona, seja um tipo de relação de observador-matéria, o que torna as coisas reais para você, afetando sua percepção de realidade. Não se pode mudar a realidade de trocando as cadeiras, ou ônibus, máquinas e os foguetes decolando, essas coisas não mudam, mas você muda o jeito que percebe as coisas, talvez o que pensa sobre as coisas, o que sente pelas coisas ou como a maneira que você percebe o mundo.


A infinidade de informações que o cérebro processa a cada segundo nos diz que há mais coisas no mundo do que estamos percebendo. A toda hora estamos mergulhados numa experiência com os nossos sentidos, a visão, o olfato, o paladar, a audição, como se estivessem imersos sensorialmente na nossa realidade.


Desconhecemos a realidade. O que chamamos de realidade é filtrado pelos sentidos. O cérebro processa cerca de 400 bilhões de informações por segundo, mas só temos consciência de 2 mil. A realidade acontece no cérebro o tempo inteiro. Os olhos e alguns sentidos são como uma câmera, pois recebe as informações e guardam, mas não podem atribuir nenhum significado pra nada até que você reconheça tudo. Então de alguma forma precisa de um medidor pra poder juntar o filme do que é sua vida e seu mundo.


A realidade definitiva tem haver de como aquela pessoa a percebe e de como ela acha que é a realidade de nosso mundo.


O cérebro processa 400 bilhões de bits de informação mas só temos consciência de 2 mil. Isso significa que a realidade está sendo criada em nosso cérebro a todo o momento. Ele recebe essas informações mas não a completamos, se tivermos conhecimento e informações fora dos padrões podemos dizer que o cérebro e projetado pra isso e examinar quais as possibilidades dos potenciais e associar ao nosso conhecimento com nossas experiências e repetimos isso várias vezes o cérebro vai começar a completar duas novas neuro-redes independentes que vai criar uma nova visão. Será como pegar uma lanterna e iluminar esses 2 mil bits de informação que tem haver com nosso corpo, ambiente e época e lentamente levar luz para o escuro e veremos a partir disso uma coisa nova, e isso se chama realização.

Comparando a mecânica quântica com a mecânica clássica, elas apresentam duas propostas muito diferentes de como o mundo funciona e sobre o que somos.



Na perspectiva clássica nós somos máquinas e em uma máquina não há espaço para experiência em seus conscientes, não importa se a máquina morre, você pode matar a máquina e jogar no lixo, não importa. Se esse é o jeito que o mundo funciona, as pessoas vão se comportar desse jeito. Mas outro modo de se pensar do mundo que foi o que a mecânica quântica apontou. Ela sugere que o mundo não é como uma máquina de relógio, é mais como um organismo. É um organismo altamente inter-conectado de algum tipo que responde ao espaço e ao tempo. Nesse tipo de ambiente o que penso e o modo como me comporto causa um impacto muito maior, não só a mim mesmo mas ao resto do mundo. Mas se esse mundo é um padrão, um clássico ou máquina, então de um ponto de vista básico que tem haver com moral e ética, o que eu penso afeta ao mundo. Essa é realmente a chave do porque uma mudança da visão do mundo é importante.


Sua mente está criando múltiplas possibilidades no seu subconsciente. Você pode não ter consciência mas elas existem na superposição das múltiplas possibilidades. Depois de um tempo se concentram em uma ou outra.


Planeje um futuro ou tenha um pensamento à frente de seu tempo.

AS CINCO FRAQUEZAS

O ninja interpretava o combate físico e espionagem nos termos das cinco manifestações básicas, eles classificaram certas ações psicológicas com base nestes cinco elementais. A diferente manifestação está em enxergar como representação simbólica da diversificação de níveis de consciência na personalidade humana.


CHI (Terra): A base agrupante das coisas, e está acima do corpo fisico e sólido, e é refletido no sentimento de estabilidade e mudança de resistência ou movimento.


SUI (Água): Este próximo e elevado grupo, é manifestado como o aspecto fluido do corpo, e é refletido no sentimento de alterabilidade e reação emocional á mudanças físicas.


KA (Fogo): Esta elevada manifestação é vista como a energia dinâmica de agressividade, e é refletida no sentimento de calor e expansividade, e a direção ativa de força é controlada pelo ambiente.


FU (Vento): A esta elevada manifestação física, mostra-se como intelecto e amor, e é refletido no sentimento de sabedoria e benevolência, e na consideração de uma consciência enterrelacionada com outros.


KU (Vácuo/Vazio): O potencial do vazio, a origem de tudo que é, dar-se a elevada capacidade criativa e a habilidade á direcionar energias do corpo em alguma das quatro formas de manifestações abaixo. O ninja classifica as fraquezas emocionais em cinco categorias básicas que relata as manifestações básicas. Alguns adversários quase sempre reagem na mesma maneira, sendo identificado com uma fraqueza especifica. Outros variam numa outra fraqueza, dependendo das circunstâncias.


PREGUIÇA - (CHI): Correspondendo ao nível de conscientização é a fraqueza de complacência ou preguiça. Alguns adversários tornar-se-iam envolvidos apenas como muitos daqueles que estão forçados. A preguiça ou descuido freqüentemente permite sua guarda através de gotas de um lago que atravessa cientemente. Alguns guardam e fazem apenas uma procura detestável, a não ser que alguma coisa pareça ultrajante ou fora do lugar, conclui que tudo é bom em seu setor.


Através da preguiça ou tédio, este tipo de adversário é facilmente derrotado pela captura de extraordinários passos a criar coisas menores, porém difícil e desencorajador para ele. Na recente guerra, truques psicologicamente interessantes tinham sido jogados utilizando este traço de personalidade.


Um soldado capturado talvez seria exposto a toda sorte de luxúrias e variedades de tratamento como rotina embora fosse um capturado ou prisioneiro. Depois da existência permitida ao escape, o soldado retorna a seu lado com estórias selvagens de seu encontro, reduzindo o espírito de luta de seus companheiros e talvez convencendo alguns a ter de se render ao seu inimigo. Uma situação similar seria usada no ganho aos soldados numa prisão. Após algumas semanas de detenção, alguns membros de um grupo capturados estariam enxergando ambulantes sobre o campo em perfeitos vestuários, com um aparecimento farto. Este feliz, algumas maravilhas teriam sido selecionadas para vários tipos de tratamento, enquanto seus amigos estariam privados de contar que eles tinham já cooperado e dito tudo o que sabem. O resultado de indignação teria bastante razão a alguns prisioneiros que estão privados a falarem, esperando assim obter a mesma gratificação.


RAIVA - (SUI): Esta emoção volúvel, representa ao nível de conscientização da água, pode ser igualmente usado no controle de seu adversário. No calor da raiva, as pessoas têm a ação de serem precipitadas. Um adversário com temperamento curto seria enganado pela vantagem de induzi-lo à raiva e ação irracional. Uma fisionomia calma e atenta seria seguramente de um hábil lutador, ao invés de ser furioso, brigando e batendo, obteria assim uma transformação de sucesso. Sua raiva teria uma ação maçante e pensante.


Uma história é dita de um Lorde, limitado em poder e recurso, que em face eminente ao ataque poderoso general do exército. O nobre inferior aparece relaxado e tranqüilizado com sua equipe tendo a garantia que tudo iria bem, como os dois generais atacantes, lideres principais e oficiais estariam realmente, portanto o nobre homem inferior. Espiões em seu sentido, composto as mentiras, e carregado os nomes dos “traidores” retornando ao seu general. O exaltado general imediatamente tinha os dois, na realidade bastante leais, executados por oficiais.


MEDO - (KA): Essa resposta emocional vem a aquecer o nível. Enquanto em terror, mais pessoas dariam evidentes possibilidades de ir contra a ação ou escape. A suave natureza e submissão estão facilmente derrotadas através de táticas de intimidação. Estas pessoas estão pegando o lado pela sua própria falta de confidência ou desejo a ingressar para dentro do conflito.


O medo é a principal arma dos assaltantes, estupradores, e ladrões armados. Através do uso de alta profanidade, ações ásperas, e a ameaça de violência, o ataque poderia temporariamente chocar sua vítima para um estado de subordinação. Ao entender o poder do medo como uma arma, poderia se lembrar de algumas experiências pessoais de medo ou de pânico. Por outro lado teria que examinar objetivamente as situações ou sugestões que trazem essas emoções à predominância. Muitas pessoas temem fisicamente a dor. Ou a possibilidade de ferimento. A alguma idéia de medo parecendo bobagem, inadequado, ou fraco. Para outros, ser sozinho, indefeso, ou inseguro pode trazer sobre a segurança o medo.


Aí estão os inúmeros medos pessoais de especifico aspecto ambiental, as fobias, as quais teriam de ser enganados dentro das considerações:
- Medo de altura;
- Confinamentos;
- Fundo d’água;
- Abelhas;
- Cobras;
- Corpo estranho;
- Objetos afiados e etc.


Sabendo vir enfrentar com os próprios medos daria visão aos medos dos outros. Gostar da raiva, ter medo seria totalmente eliminado a personalidade. Contudo, estaria diminuindo seu efeito imobilizante pela analise destas coisas que são causadas, e desenvolvendo confidências nas áreas onde existe um sentimento ameaçador.


Com alguns adversários, somente a fama já é bastante inspiradora do medo para o relutante combate. Na preparação da luta, um homem possivelmente teria dúvidas quanto à sabedoria de sua ação se ele ficasse sabendo o que ele estava fazendo a alguém que tivesse assassinado quatro outros no combate corpo-a-corpo, ou alguém com poderosos e intimidantes amigos.


COMPAIXÃO (PENA) - (FU): Aqueles com um exagerado nível de sentimento de personalidade, a suave afeição e sobre sua solidariedade, podendo ser manipulado pela atração de seu encarregado. Pela inspiradora pena em um adversário, o ninja teria seu verdadeiro objetivo. Subestimando ou ignorando um adversário potencial por causa de sua indefesa aparência está uma suave forma desta mesma satisfação emocional. Muitas vezes, o ninja das gerações passadas tomando numa postura como mendigo, aleijado, ou doente mental na ordem para apresentar a seus adversários, embora estivesse os vigiando. Um samurai com ar de arrogância pagaria a insuficiente atenção á infeliz pequena criatura e incapaz de desafiar sua grande habilidade.


Em alguns casos, pena ou compaixão é um estado constante, prevenindo pessoas para atividades que em alguma coisa séria defenderia a si mesmo. A estas pessoas, facas, armas de fogo, dedos nos olhos, e assim por diante estão também a brutalidade para ser usada sobre um oponente. Seus ataques, contudo, raramente mostra interesses para alguém com sentimentos ou bem estar. Almas compreensivas estão freqüentemente caçadas dentro de tocantes situações sob regras que outros não sintam obrigação para observar.


Limitadamente relatado á sentimentos de pena ou compaixão estão aquelas de culpa e pena ou compaixão ou mesmo estão aquelas de culpa e obrigação. Como fortes fatores de motivações comportamentais, culpa e obrigações freqüentemente trabalham até mesmo de encontro a próprios adversários. Pelo trabalho, constrói todo sentimento de agradecimento a sua vítima, o ninja vence através do poder da própria negação. Um cuidadoso exame da vida pessoal vem a entendimento por meio de complicados conjuntos de equilíbrio e relacionamentos, cujo o temperamento é visto em um homem.


Os mestres ninjas não desencorajavam o sentimento de compaixão para com os outros. Pelo contrário; o verdadeiro ninja era um homem bem compassivo. Sua sabedoria espiritual dava á eles a única visão dentro da totalidade e plano de ação mantendo o balanço e harmonia com o mundo. Contudo, sentimentos de compaixão confundem-se com interesses de “certo e errado” ou que é “justo” ou “imparcial”. O resultado emocional não é a verdadeira compaixão, mas precisa fazer o que é satisfatório ao mesmo tempo que é para o benefício do bom sentimento.


Este é reforçado pela compaixão que pode ser manipulado a fazer com que um adversário caia. Talvez o melhor resumo do sentimento do ninja seria a bondade como sendo uma ajustável versão do clichê e regra ocidental... O ninja estudava como “não fazer nada aos outros o que não queria que fizessem com eles próprios”.


VAIDADE (INUTILIDADE) – KU: Essa complexa emoção, a qual corresponde a criativa responsabilidade dada a luz do vazio, podendo ser efetivamente usada de encontro a um adversário. A inutilidade sobre o interesse pessoal frequentemente não acontece quando seu inimigo estar próximo. O interesse pessoal é algumas vezes acompanhada por uma falta de sensibilidade a outros, e razões para sentimentos de hostilidades ou ressentimento em outros, podendo ser supervisionados.


Dentre destas formas elementares, a vaidade poderá ser manifestada dentro do próprio interesse para o prestígio, gratificação do ego, ou aparência. Estas necessidades podem ser fornecidas com a bajulação e fingimento de amizades, amor, respeito, ou adoração. Alguma ação que preencha os adversários trazendo seus egos muito próximos, fazendo baixar sua guarda e muito mais.


O inútil poderá internamente ser o caminho para um conjunto eque fornecerá a surpresa do ataque, com uma menor decepção. A mais delicada, mas nenhum, no entanto precária, a forma de vaidade é a total obrigação à algum tipo de ideal, conceito, ou esforço.




Tradução do livro: The Ninja and Their Secret Fighting Art, by Stephen K. Hayes
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